segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Brasil é o sexto como destino de investimento
O volume de investimentos recebido pelo Brasil em 2010 coloca o País como o sexto maior destino de recursos do mundo no ano - sua melhor posição no ranking - e também apresenta a taxa de expansão mais elevada entre as maiores economias. Os dados são da ONU, que admite ter ficado surpresa com os mais de US$ 48 bilhões registrados pelo Brasil em investimentos produtivos no ano.
Com o volume registrado, quase o dobro de 2009, a economia brasileira superou tradicionais economias como Reino Unido, Japão, Itália, Alemanha e Holanda como destino de investimentos estrangeiros.
A expansão brasileira foi superior aos 9,7% de crescimento dos países emergentes. Na China, o crescimento foi de apenas 6,3%.
O contraste com os países ricos é ainda mais explícito. Os investimentos no mundo ficaram estagnados em 2010, somando apenas 0,7% a mais que em 2009, o ano da crise. No ano passado, os investimentos mundiais somaram US$ 1,12 trilhão, contra US$ 1,11 trilhão em 2009.
Nas economias ricas, o que se registrou foi uma queda de 7% no fluxo de investimentos em 2010. A Europa registrou uma queda de 22% nos investimentos recebidos, contra uma contração de 83% no Japão. A Irlanda sofreu uma queda de 66% no fluxo de investimentos, contra 20% na Dinamarca, 55% em Luxemburgo e 38% de queda na Grécia.
Em declarações ao Estado, o economista da ONU, James Zhan, admitiu que o desempenho do Brasil é "invejável" e que a busca por acesso ao mercado consumidor e de matérias-primas é o que levou à expansão de investimentos. "Esse crescimento é único no mundo hoje."
A avaliação publicada há apenas uma semana pela ONU indicava que os investimentos não passariam de US$ 30 bilhões no Brasil, baseado em projeções. Mas só em dezembro, US$ 15 bilhões entraram na economia nacional. Com a expansão, o Brasil também registrou o maior crescimento porcentual, dobrando o volume de recursos em um ano.
Em 2009, o Brasil ocupava a 13.ª colocação entre os maiores destinos, atrás da Rússia, Índia, Cingapura e outros emergentes.
A liderança é dos EUA, que receberam US$ 186,1 bilhões no ano passado. Em segundo lugar vem a China, com US$ 101 bilhões em investimentos. Em terceiro aparece Hong Kong, com US$ 62 bilhões. A quarta posição é da França, com US$ 57 bilhões recebidos, e em quinto aparece a Bélgica, com US$ 50,5 bilhões. O Reino Unido, com US$ 46 bilhões, foi superado pelo Brasil.
A ONU já havia confirmado uma transformação profunda na economia mundial. Pela primeira vez na história, os países emergentes receberam mais investimentos que os ricos, que ainda vivem as incertezas da recuperação por causa das altas taxas de desemprego e das turbulências no mercado financeiro. Juntos, os emergentes receberam, em 2010, mais de 53% de tudo que foi investido no mundo e tiveram uma expansão de 10%.
Fonte: O Estado de São Paulo - 26-01-2011
Com o volume registrado, quase o dobro de 2009, a economia brasileira superou tradicionais economias como Reino Unido, Japão, Itália, Alemanha e Holanda como destino de investimentos estrangeiros.
A expansão brasileira foi superior aos 9,7% de crescimento dos países emergentes. Na China, o crescimento foi de apenas 6,3%.
O contraste com os países ricos é ainda mais explícito. Os investimentos no mundo ficaram estagnados em 2010, somando apenas 0,7% a mais que em 2009, o ano da crise. No ano passado, os investimentos mundiais somaram US$ 1,12 trilhão, contra US$ 1,11 trilhão em 2009.
Nas economias ricas, o que se registrou foi uma queda de 7% no fluxo de investimentos em 2010. A Europa registrou uma queda de 22% nos investimentos recebidos, contra uma contração de 83% no Japão. A Irlanda sofreu uma queda de 66% no fluxo de investimentos, contra 20% na Dinamarca, 55% em Luxemburgo e 38% de queda na Grécia.
Em declarações ao Estado, o economista da ONU, James Zhan, admitiu que o desempenho do Brasil é "invejável" e que a busca por acesso ao mercado consumidor e de matérias-primas é o que levou à expansão de investimentos. "Esse crescimento é único no mundo hoje."
A avaliação publicada há apenas uma semana pela ONU indicava que os investimentos não passariam de US$ 30 bilhões no Brasil, baseado em projeções. Mas só em dezembro, US$ 15 bilhões entraram na economia nacional. Com a expansão, o Brasil também registrou o maior crescimento porcentual, dobrando o volume de recursos em um ano.
Em 2009, o Brasil ocupava a 13.ª colocação entre os maiores destinos, atrás da Rússia, Índia, Cingapura e outros emergentes.
A liderança é dos EUA, que receberam US$ 186,1 bilhões no ano passado. Em segundo lugar vem a China, com US$ 101 bilhões em investimentos. Em terceiro aparece Hong Kong, com US$ 62 bilhões. A quarta posição é da França, com US$ 57 bilhões recebidos, e em quinto aparece a Bélgica, com US$ 50,5 bilhões. O Reino Unido, com US$ 46 bilhões, foi superado pelo Brasil.
A ONU já havia confirmado uma transformação profunda na economia mundial. Pela primeira vez na história, os países emergentes receberam mais investimentos que os ricos, que ainda vivem as incertezas da recuperação por causa das altas taxas de desemprego e das turbulências no mercado financeiro. Juntos, os emergentes receberam, em 2010, mais de 53% de tudo que foi investido no mundo e tiveram uma expansão de 10%.
Fonte: O Estado de São Paulo - 26-01-2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
FMI eleva projeção do PIB do Brasil para 4,5% em 2011
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou hoje a análise sobre as perspectivas para a economia em 2011 e 2012, depois da crise financeira internacional. O FMI elevou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 4,1% para 4,5%. Porém, para 2012, o pessimismo é mantido, e a projeção do PIB é estimada em 4,1%. As informações são do FMI.
De uma forma geral, o relatório Atualização das Perspectivas Econômicas Mundiais conclui que a recuperação da economia segue velocidades distintas - uma para países em desenvolvimento e outra para desenvolvidos.
Nas economias avançadas, a atividade é apontada como moderada e o desemprego aparece de forma elevada. Nas economias em desenvolvimento, o crescimento médio deve oscilar em torno de 6,5%, indicando uma desaceleração modesta do crescimento, em comparação a 7% registrados em 2010.
O FMI recomenda que, para estimular o crescimento e a redução da pobreza, os líderes devem priorizar a política de adequação da composição dos gastos do governo e fontes de receita. Segundo o Fundo, a inflação está sob controle na maioria dos países e a política monetária também é elogiada como 'apropriada'. No entanto, há um alerta que vale para os países desenvolvidos e os em desenvolvimento que é sobre a potencial pressão de alta das commodities.
O FMI adverte ainda que é necessário incluir entre as prioridades o acompanhamento intensivo e a regulamentação do setor financeiro, assim como a adoção de políticas baseadas no financiamento público de planejamento e controle de gastos do governo, incluindo investimentos em infraestrutura.
Nas economias em desenvolvimento ou como aparece no relatório 'emergentes' há uma espécie de flutuação no setor. A tendência, de acordo com os analistas, é haver uma recuperação que começou no segundo semestre de 2010.
AGÊNCIA BRASIL
De uma forma geral, o relatório Atualização das Perspectivas Econômicas Mundiais conclui que a recuperação da economia segue velocidades distintas - uma para países em desenvolvimento e outra para desenvolvidos.
Nas economias avançadas, a atividade é apontada como moderada e o desemprego aparece de forma elevada. Nas economias em desenvolvimento, o crescimento médio deve oscilar em torno de 6,5%, indicando uma desaceleração modesta do crescimento, em comparação a 7% registrados em 2010.
O FMI recomenda que, para estimular o crescimento e a redução da pobreza, os líderes devem priorizar a política de adequação da composição dos gastos do governo e fontes de receita. Segundo o Fundo, a inflação está sob controle na maioria dos países e a política monetária também é elogiada como 'apropriada'. No entanto, há um alerta que vale para os países desenvolvidos e os em desenvolvimento que é sobre a potencial pressão de alta das commodities.
O FMI adverte ainda que é necessário incluir entre as prioridades o acompanhamento intensivo e a regulamentação do setor financeiro, assim como a adoção de políticas baseadas no financiamento público de planejamento e controle de gastos do governo, incluindo investimentos em infraestrutura.
Nas economias em desenvolvimento ou como aparece no relatório 'emergentes' há uma espécie de flutuação no setor. A tendência, de acordo com os analistas, é haver uma recuperação que começou no segundo semestre de 2010.
AGÊNCIA BRASIL
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Brasil recebeu US$ 5,185 bi na 1ª quinzena de janeiro
Na primeira quinzena de janeiro ingressaram US$ 5,185 bilhões (cerca de R$ 8,7 bilhões hoje) no Brasil. Esse é o saldo entre tudo o que entrou e o que saiu do país no período, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Banco Central. O ingresso de moeda norte-americana por meio do comércio chegou a US$ 1,217 bilhão (R$ 2 bilhões) em janeiro até o dia 14, resultado de exportações de US$ 7,366 bilhões (R$ 12,3 bilhões) e importações de US$ 6,149 bilhões (R$ 10,3 bilhões).
Já o fluxo financeiro, por meio de investimentos, foi positivo em US$ 3,968 bilhões (R$ 6,6 bilhões) no mesmo período, resultado de ingressos de US$ 17,971 bilhões (R$ 30 bilhões) e saídas de US$ 14,004 bilhões (R$ 23,4 bilhões).
De acordo com o BC, na primeira quinzena de janeiro do ano passado o ingresso de dólares foi positivo em apenas US$ 95 milhões (R$ 158,9 milhões), com fluxo financeiro positivo em US$ 816 milhões (R$ 1,4 bilhão) e as saídas superando às entradas no comércio em US$ 721 milhões (R$ 1,2 bilhão).
Considerando apenas a semana passada (do dia 10 ao 14), o saldo de entradas e saídas foi positivo em US$ 1,085 bilhão (R$ 1,8 bilhão).
Fonte: R7 - 21-01-2011
Já o fluxo financeiro, por meio de investimentos, foi positivo em US$ 3,968 bilhões (R$ 6,6 bilhões) no mesmo período, resultado de ingressos de US$ 17,971 bilhões (R$ 30 bilhões) e saídas de US$ 14,004 bilhões (R$ 23,4 bilhões).
De acordo com o BC, na primeira quinzena de janeiro do ano passado o ingresso de dólares foi positivo em apenas US$ 95 milhões (R$ 158,9 milhões), com fluxo financeiro positivo em US$ 816 milhões (R$ 1,4 bilhão) e as saídas superando às entradas no comércio em US$ 721 milhões (R$ 1,2 bilhão).
Considerando apenas a semana passada (do dia 10 ao 14), o saldo de entradas e saídas foi positivo em US$ 1,085 bilhão (R$ 1,8 bilhão).
Fonte: R7 - 21-01-2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Venda de etanol cresce 3%
As vendas de etanol somaram 2,22 bilhões de litros em dezembro, alta de 2,64% ante igual mês de 2009. Para o mercado interno, o comércio de etanol hidratado somou 1,5 bilhão de litros em dezembro, crescimento de 2,44%, e de etatnol anidro atingiu 608,6 milhões de litros, alta de 16,07%. As exportações consumiram 108,3 milhões de litros do biocombustível.
Com a safra praticamente finalizada, a produção acumulada de etanol atingiu 25,27 bilhões de litros, alta de 10,34% em relação a safra anterior. Desse total, foram 17,87 bilhões de litros de hidratado, crescimento de 6,25%, e 7,41 bilhões de litros de anidro, montante 21,64% superior ante período anterior.
As usinas do Centro-Sul processaram 550 milhões de toneladas de cana-de-açúcar desde o início da safra até dezembro. A produção de etanol foi o destino de 55,21% da matéria prima, redução da participação, que foi de 56,82% na safra anterior.
O mercado de etanol será monitorado continuamente durante a entressafra, com reuniões periódicas entre o governo e os agentes do mercado. A decisão foi tomada na quarta-feira (12/01) em encontro com representantes do BNDES e dos ministérios da Agricultura Pecuária e Abastecimento, de Minas e Energia, e da Fazenda. Para a Unica, o mercado será abastecido com tranquilidade durante esse período, com 3 bilhões de litros a mais de etanol, frente ao disponível na safra anterior.
Orplase
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
FRANGO
A disponibilidade interna de carne de frango (equivalente ao consumo) bateu o recorde de 44,523 quilos per capita em 2010, de acordo com dados divulgados hoje pela Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). O número é 13,63% maior que os 39,182 quilos per capita de 2009. Para chegar à disponibilidade per capita, o cálculo considera a produção total menos a exportação dividida pela população brasileira.
Crescimento médio ao ano de 5,6%
Com o resultado, a média de crescimento do consumo de frango pela população brasileira de 1981 a 2010, últimos 30 anos, ficou em 5,6% ao ano. A média de 2010, portanto, ficou bem acima, embora a base de comparação seja mais fraca por causa de o consumo ter estacionado em 2009 por causa da crise econômico-financeira internacional, que teve seus reflexos no Brasil.
A Apinco também informou que no ano passado foram produzidas 12,312 milhões de toneladas de carne de frango no País, aumento de 11,71% ante os 11,021 milhões de toneladas de 2009. Na mesma base de comparação, foram exportados 3,82 milhões de toneladas, aumento de 5,12%.
As vendas externas de frango somaram 3,684 milhões de toneladas. Com esse volume de exportações, permaneceram no mercado interno 8,492 milhões de toneladas do produto, aumento de 14,96% ante 2009, quando a oferta interna ficou em 7,387 milhões de toneladas. Os números de produção, exportação, oferta interna total e disponibilidade per capita são novos recordes do setor", afirmou a associação, por meio de um comunicado.
Agência Estado - 14-01-2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Emergentes contribuirão com 46% em crescimento global em 2011
Banco Mundial prevê expansão de 6% entre países em desenvolvimento, contra 2,4% dos ricos; Brasil deve crescer 4,5%. Os países emergentes, entre eles Brasil, China e Índia, serão responsáveis por quase metade do crescimento econômico mundial em 2011, segundo estimativa do Banco Mundial (Bird) divulgada nesta quarta-feira. A previsão é de que essas nações representem 46% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o mundo neste ano.
A estimativa do banco é de uma redução no ritmo do crescimento da economia mundial em 2011, depois de uma expansão de 3,9% em 2010. O Bird prevê um crescimento de 3,3% em 2011, e de 3,6% em 2012.
Para o Brasil, o relatório prevê um crescimento do PIB real de 4,5% em 2011 e de 4,1% em 2012.
A média de expansão econômica entre os países ricos deverá ficar em 2,4% em 2011. Entre os países em desenvolvimento, a média prevista é de 6% .
"É um sinal encorajador, não apenas da saúde dessas economias, mas também do crescente papel que elas vêm desempenhando na economia global", diz Andrew Burns, gerente de Macroeconomia Global do Grupo de Perspectivas de Economias de Desenvolvimento do Banco Mundial.
Burns alerta, no entanto, que o cenário positivo pode mudar caso haja um agravamento na situação fiscal de alguns países europeus.
"Essa possibilidade não apenas reduziria o potencial de crescimento da economia europeia, como também poderia resultar em consequências negativas em países emergentes", diz.
O estudo afirma que de uma maneira geral a economia do mundo vem passando "de uma fase de recuperação pós-crise para um crescimento mais lento, porém ainda sólido neste ano e no próximo".
Melhora acentuada
O estudo aponta para uma melhora considerável no cenário econômico na região da América Latina e do Caribe.
Segundo o documento, a região conseguiu sair da crise global de maneira positiva, em comparação tanto com o desempenho do ano anterior como com a recuperação de outras partes do mundo.
Para 2010, o Bird prevê que o PIB regional tenha crescido para 5,7%, "semelhante à média registrada no surto de crescimento verificado no período 2004-2009".
Segundo o relatório, a leve redução do ritmo de crescimento regional prevista para 2011 (para cerca de 4%) se deve a fragilidades na conjuntura econômica em outras partes do mundo.
O Banco Mundial também chama atenção para países da região que estão vulneráveis a fluxos de capital que podem desestabilizar a economia.
A atividade econômica da região começou a se recuperar na segunda meta de 2009, com a produção industrial crescendo 10% durante o quarto trimestre.
Com exceção do Chile, o crescimento industrial agregado da região se manteve alto em 2010 e cresceu 9% no primeiro trimestre. O terremoto do Chile - ocorrido em fevereiro - provocou uma queda de 30% do crescimento do país no período.
O Banco Mundial também destaca a situação do México, afetado pela crise provocada pela gripe H1N1.
Inflação
O relatório aponta para a pressão inflacionária enfrentada pelos países Bric, em particular a China e a Índia. A exceção no bloco seria a Rússia, onde o fortalecimento do rublo tem contribuído para o declínio da inflação.
A situação das commodities também ganhou um capítulo à parte no relatório, que afirma que a recuperação de preços iniciada em 2009 se manteve em 2010.
Os preços atuais dos alimentos - considerados relativamente altos, segundo o banco - estão tendo diferentes impactos em cada região.
Em algumas economias, a desvalorização do dólar, a melhoria das condições econômicas locais e o aumento dos preços de bens e serviços significam que o preço real dos alimentos não aumentou na mesma proporção que a cotação do dólar para produtos alimentícios básicos, comercializados internacionalmente.
'Ônus da pobreza'
Burns, no entanto, faz um alerta, seguido de uma advertência: 'Aumentos de dois dígitos nos preços de alimentos básicos nos últimos meses estão exercendo pressão em alguns países, especialmente em parcelas da população que já sofrem um pesado ônus de pobreza e desnutrição.'
'E se os preços globais dos alimentos aumentarem ainda mais, juntamente com o preço de outros produtos essenciais, não se poderá excluir uma repetição das condições verificadas em 2008'.
O Banco Mundial conclui seu relatório afirmando que a forte recuperação que vem marcando as análises mensais recentes deve perder fôlego nos próximos meses.
No entanto, a expectativa é de que as taxas de crescimento anuais sigam se fortalecendo, especialmente nos países em desenvolvimento.
O estudo conclui ainda que a intensa participação desses países é uma tendência que deve se manter nos próximos anos e nas próximas décadas, mas alerta para os "desafios significativos que continuam existindo à frente, como um entrave para uma recuperação tranquila".
Fonte: G1 Economia - 13-01-2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Soja, campeã da década
Seg, 10 de Janeiro de 2011 14:29
Quem plantou soja na última década se deu bem. Favorecidos pelo bom clima no Estado, terras férteis e regime de chuvas bem definido o ano inteiro, os sojicultores colheram no ano passado a maior safra da história, lastreada pelas boas cotações internacionais e pela confiança do mercado na soja brasileira. Para 2011, é esperado um novo recorde, tanto de produção, área plantada e principalmente, de preço.
“A década que passou foi de belíssimos avanços para o agronegócio, mas sem dúvida a soja foi a grande campeã, apesar de alguns percalços como a crise de 04/05”, analisa o diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Carlos Henrique Fávaro.
Segundo ele, a partir dessa crise o setor se organizou, foi criada a Aprosoja/MT e, por meio dela, os produtores avançaram nos grandes gargalos - endividamento, questão ambiental, trabalhista, logística, ferrugem asiática, nematóides, soja louca e muitos outros. “Ao combater essas dificuldades, o produtor pode melhorar a sua competitividade e preparar-se para novos desafios, integrado com outras culturas e elos da cadeia, como carnes, biodiesel, etc.”, salienta.
Para Favaro, a soja é sem dúvida alguma uma das grandes vocações de Mato Grosso. Ele acredita que com a implantação e integração de novos modais de transporte, os mato-grossenses serão certamente os produtores mais eficientes e competitivos do mundo.
“A soja foi a âncora da nossa economia na última década e continuará sendo a vedete do agronegócio brasileiro. O futuro é realmente promissor e o Estado ainda tem muito a ganhar com a soja nos próximos anos”, afirma o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira.
Em 10 anos, a oleaginosa mato-grossense deu um extraordinário salto em termos de avanço tecnológico, produção e produtividade e se tornou líder na oferta nacional. Na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado saiu de uma safra de 9,64 milhões de toneladas, em 2001, para 16,70 milhões de toneladas em 2005 e, 18,78 milhões de toneladas, no ano passado. Em 2011, estima-se que a produção poderá ultrapassar a 19 milhões de toneladas, um novo recorde.
A produtividade, que em 2001 era de 45 sacas por hectares, atualmente são 55 sacas, em média, chegando até a 70 sacas, de acordo com a variedade utilizada em algumas regiões do Estado. (Veja quadro)
A CADEIA - Não por acaso, nos últimos anos as principais regiões produtoras de soja no Estado, especialmente a médio norte, passaram a atrair também novas esmagadoras, fábricas de ração, usinas de biodiesel e grandes projetos de criação de aves e suínos.
Fávaro lembra que, em relação à produtividade, a pesquisa possibilitou a Mato Grosso, mesmo com as restrições ambientais que impediram a abertura de novas áreas, tomar a dianteira na produção brasileira. “Com relação a preços, tivemos momentos de euforia – primeiro semestre de 2004 - que acabaram levando o setor a endividar-se. Posteriormente passamos anos difíceis, até 2008, quando o mercado internacional alcançou patamares recordes, trazendo para 2009 renda e estabilidade ao setor. Esses bons preços voltaram a acontecer no final de 2010 e agora a sojicultura vive o seu segundo melhor momento”.
Para o agrônomo e consultor Agmar Lima, plantar soja, em Mato Grosso, continuará sendo um grande negócio, apesar dos custos de produção ainda elevados. Mas, na opinião dele, este problema está sendo resolvido por muitos produtores, que decidiram formar grandes grupos, como o Vanguarda, Amaggi, Bom Futuro, SLC e tantos outros. “Foi possível resolver o problema do custo, transformando-se em mega-grupos”, enfatizou.
RIQUEZA – A pujança se traduz em riqueza. Dos 141 municípios que formam o Estado, dez deles concentram mais de 50% de toda a riqueza produzida, economicamente chamada de Produto Interno Bruto (PIB). Conforme números do IBGE, referentes ao exercício 2008, metade dos R$ 53 bilhões que formam o PIB mato-grossense, pouco mais de R$ 27,71 bilhões estão em apenas dez cidades, das quais apenas três não têm dependência exclusiva da atividade primária, a agropecuária.
Fonte: Diário de Cuiabá - 10-01-2011
Mato Grosso é líder no país na produção do biodiesel.
ECONOMIA
O Estado que produziu 494,561 milhões de litros do produto entre janeiro a outubro deste ano, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que produziu 473,272 milhões de litros no mesmo período e que há alguns meses ocupava a primeira posição no ranking dos maiores produtores do Brasil. A produção mato-grossense (até outubro) é 34% superior à quantidade registrada em todo o ano de 2009, quando somou 367,009 milhões de litros. Já nos primeiros 10 meses do ano passado foram produzidos 292,081 milhões de litros de biodiesel.
Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e mostram ainda que Mato Grosso tem 21 das 64 indústrias espalhadas pelo país. A produção mato-grossense representa 25% da nacional, que somou neste ano 1,976 bilhão de litros de biodiesel, também até o 10º mês. O presidente do Sindicato das Indústrias de Biodiesel de Mato Grosso (SindiBio), Sílvio Rangel, explica que o desempenho do Estado ocorre em função da facilidade de adquirir matéria-prima, essencialmente a soja - que representa 80% da produção de biodiesel no país. A produção também é feita a partir do girassol, caroço de algodão e sebo bovino.
Conforme Rangel, o Estado vislumbra novos crescimentos que dependem do aumento da mistura do biodiesel ao óleo diesel. "Por enquanto, é obrigatório que na composição do diesel tenha 5% de biodiesel. Estamos reivindicando para que esse percentual aumente para 7% no próximo ano". Ele ressalta que a produção de biodiesel agrega valor à comercialização da soja. "Com o grão, fazemos o farelo que serve para alimentar os animais e o óleo utilizamos na produção do biodiesel".
De acordo com Rodrigo Prosdócimo Pansera Guerra, da Bio Oléo Indústria e Comércio de Biocombustível, as indústrias mato-grossenses trabalham com a capacidade de produção ociosa. Ele explica que se a demanda consumidora aumentasse em 10%, a atual produção estadual seria suficiente para continuar abastecendo o mercado. Ele ressalta que o preço do produto para o consumidor, acaba ficando um pouco mais caro, mas compensa já que o uso do biodiesel traz vários benefícios. "É benéfico para a saúde, sem contar que incentiva a produção de várias cadeias econômicas". Ele lembra que o setor antecipou o aumento do biodiesel na composição do diesel. "Em 2008 era previsto que os 5% na mistura do diesel fosse utilizado só em 2013". Conforme ele, esse cenário poderá ocorrer com a expectativa de que aumente para 20% a representação do biodiesel até 2020. "O setor está aquecido e acena para este cenário". Só para se ter uma noção disso 3 indústrias estão ampliando a capacidade e outra está em construção no Estado
Fonte (ANP) Gazeta
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