quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Economia brasileira deve receber US$ 2 trilhões em investimentos



A economia brasileira deve receber US$ 2 trilhões em investimentos (cerca de R$ 3,4 trilhões) nos próximos quatro anos, segundo o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele disse que, com isso, o nível de investimento no país chegará a 23% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, ele não chega a 20%.
De acordo com Coutinho, desse total, metade já foi mapeada pelo BNDES. Os aportes serão feitos em vários setores da economia nacional. O presidente do banco também disse que aumentar os investimentos é um dos desafios para manutenção do crescimento do Brasil.


Coutinho destacou como desafio o combate à inflação e afirmou que o governo não permitirá uma elevação de preços acima da prevista pelas metas do Banco Central (4,5% ao ano), com margem de 2 pontos para baixo e para cima. Fonte: Agência Estado - 23-02-2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dendê pode ser alternativa de matriz econômica em MT



O Governo do Estado por meio da Secretaria de DesenvolvimentoRural e Agricultura Familiar (Sedraf) tem realizado diversas ações em busca de fomentar o cultivo de dendê em Mato Grosso na expectativa que seja uma nova matriz econômica no Estado. Além das reuniões realizadas com frequência, estão sendo feitas visitas ‘in loco’ nas unidades de pesquisa dos municípios de Alta Floresta (800 km de Cuiabá) e Matupá (700 km da capital). As plantações nestes dois municípios deverão fazer parte do projeto piloto da Embrapa para desenvolver as matrizes e começar a produção em massa em Mato Grosso.

De acordo com o secretário da Sedraf, Jilson Francisco da Silva, antes da implantação da cultura do dendê, uma comissão será formada para visitar o Estado do Pará, no município de Tailândia onde existe a Agro Palma, empresa âncora referência na extração do óleo de dendê, onde a cultura do fruto é desenvolvida com sucesso. A intenção é acompanhar de perto o modelo e a estratégia implantados para investir em Mato Grosso. O agricultor no Pará que cultiva dendê em 10 hectares, tem uma renda líquida de aproximadamente R$ 2 mil reais mensais.


O plantio de dendê é também uma alternativa rentável para os agricultores familiares. “Trata-se de um projeto extremamente importante para Mato Grosso pela oferta de novos investimentos. O dendê começa a produzir com 36 meses após o plantio e pode ser consorciado com outras cultivares”, destaca o secretário adjunto do Programa de Desenvolvimento Regional, da Sedraf, Renaldo Loffi.
Após um levantamento da Embrapa foi constatado que a região é propícia para transformar essa cultura em fonte de muita renda. Mato Grosso possui um zoneamento para o plantio do dendê em 200 mil hectares de área preferencial e 6 milhões de hectares de área potencial e de acordo com os técnicos o produto poderá se transformar em uma nova matriz econômica e impulsionar inclusive a agricultura familiar.
O cultivo do dendê nas áreas já desmatadas da Amazônia é reconhecido como uma excelente alternativa, como suporte ao projeto governamental de ampliação e diversificação das cadeias produtivas do Estado. “Como consequência, diminui a pressão sobre a floresta e propicia o melhor aproveitamento das áreas desmatadas”, afirmou o secretário Jilson.


A proposta está direcionada à geração de renda, ocupação de áreas desmatadas, além da melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais. A mesma atitude foi implantada por alguns Estados da região Norte do país a fim de atender o mercado de óleos.


Financiamento
O Banco do Brasil tem uma linha de crédito específica para essa cultura, trata-se do Pronaf –F dendê, que é de R$ 65 mil reais por beneficiário, com juros de 2% ao ano, além de seis anos de carência e mais oito para começar o pagamento da dívida.


Visita ao Pará
Uma comitiva de Mato Grosso composta por técnicos fará uma visita à empresa Agro Palma, no Pará, para avaliar todo o processo, desde a plantação, produção, até a fase final da extração do óleo na empresa para implantar um modelo semelhante em Mato Grosso.
Projeto
A proposta prevê a implantação de uma indústria, ou seja, empresa âncora que comprará todo o produto proveniente da Agricultura Familiar. A instalação do polo industrial será instalada em um raio de pelo menos 50 quilômetros das cidades que receberam a cultura do dendê para que haja bom desempenho em termos de logística.


Produto
O principal produto do dendezeiro é o óleo extraído industrialmente da polpa do fruto - óleo de palma internacionalmente conhecido como palm oil - cuja demanda vem crescendo de forma acelerada e consistente há quase dez anos. As características especiais desse produto conferem-lhe grande versatilidade, o que possibilita sua aceitação por indústrias mundiais diversas.


A cultura do dendezeiro é, provavelmente, a de maior potencial de crescimento no mundo dentre as culturas de significado econômico. Sua rentabilidade tem sido boa e os preços tem-se mantido estáveis em torno de USS 450/tonelada de óleo de palma devido ao aumento de produção que tem acompanhado o crescimento do consumo.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Volume de fusões e aquisições no Brasil bate recorde em 2010
As fusões, aquisições e reestruturações societárias realizadas no Brasil em 2010 somaram R$ 184,8 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) nesta quinta-feira (17). O valor é 55% maior do que o registrado em 2009 e 35% superior aos dados de 2007, ano considerado recorde até então.




No total, foram 143 operações em 2010, o que significa um crescimento de 51% com relação a 2009, quando o número chegou a 95.




Segundo o presidente do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, Bruno Amaral, o resultado deste ano foi influenciado por uma maior participação do investidor estrangeiro. “Vimos uma maior atuação dos chineses, principalmente, no segundo semestre do ano passado, quando o volume de operações foi forte”, fala.




Destaques
O setor de TI e Telecom, influenciado pela compra da participação da Portugal Telecom na Brasilcel (Vivo) pela Telefônica, por R$ 18,2 bilhões, respondeu por 18% do volume negociado em 2010 e foi o grande destaque. Em seguida, vêm os setores de Agronegócio, com 13,2%, e Metalúrgica e Siderurgia, com 12,6%. “Estes foram os destaques, mas posso dizer que todas as operações foram significativas para o recorde alcançado em 2010”, diz.




Perspectivas
De acordo com Amaral, 2011 também deve ser forte para o setor de fusões e aquisições no Brasil “A nossa primeira estimativa é que neste ano o volume seja maior ou igual ao registrado em 2010, se levarmos em conta o momento da economia e ainda a força do investidor estrangeiro, especialmente dos asiáticos”,




acredita.
Se o setor de TI e Telecom foi o destaque de 2010, o de infraestrutura é apontado como aposta para este ano. “Grandes obras movimentam toda uma cadeia de empresas, prestadores de serviços, fornecedores e levam muitas empresas a buscar capital, inclusive por meio de fusões”, finaliza.




Por InfoMoney, 17/2/2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Leilão de biodiesel será dia 16 de fevereiro  
O 21º leilão de biodiesel será realizado no dia 16 de fevereiro, segundo o edital do leilão, divulgado nesta sexta-feira (4/2) pela ANP. O leilão terá a venda de até 660 milhões de litros, para entrega entre 1º de abril a 30 de junho deste ano, para atender a demanda de adição de 5% do biocombustível ao diesel.

O leilão será dividido em dois lotes, sendo o primeiro exclusivo para os produtores detentores do selo Combustível Social. Os produtos até 10 mil litros terão preço teto de R$ 2,43/l e itens acima, R$ 2,32/l.

No fim de janeiro, o Ministério de Minas e Energia definiu as diretrizes do leilão, que terá 80% do volume negociado destinado exclusivamente às usinas detentoras do selo. O MME estima que o montante negociado no leilão supere R$ 1,5 bilhão.

Fonte: Energia Hoje - 04-02-2010

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

COM ALTA  DOS ESTOQUES,  PETRÓLEO NEGOCIADO EM  NOVA  YORK FECHA SESSÃO EM BAIXA.


SÃO PAULO - Os principais contratos futuros de petróleo fecharam esta quarta-feira (9) novamente em tendências opostas, refletindo a alta nos estoques dos Estados Unidos. Enquanto o contrato de Nova York recebeu negativamente os dados e recuou, a cotação fechou em alta na bolsa de Londres.
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 101,82 no pregão desta quarta-feira, forte alta de 1,90% em relação ao último fechamento. O contrato com vencimento em março, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 86,71 por barril, configurando uma baixa de 0,26% frente ao fechamento anterior.


Segundo dados do Departamento de Energia dos EUA, os estoques de petróleo dos Estados Unidos avançaram 0,6%, ou 1,9 milhão de barris, no período de 29 de janeiro a 4 de fevereiro, atingindo o patamar de 345,1 milhões de barris. O aumento ficou em linha com as estimativas dos analistas, que eram de acréscimo aos estoques de 2 milhões de barris, de acordo com projeções compiladas pela Bloomberg.


Ainda segundo o relatório, as refinarias norte-americanas operaram com 84,7% de sua capacidade operacional total, avanço em relação ao patamar registrado na semana anterior, de 84,5%.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Etanol

Brasil poderá quase dobrar exportações de etanol para o Japão. 


Shusuke Fukami
 O Japão deverá consumir 500 milhões de litros de etanol até 2017, e o Brasil, que atualmente exporta 264 milhões de litros anuais de etanol para o país asiático, poderá ser o parceiro ideal para que os japoneses atinjam esta meta. A informação foi divulgada durante visita de uma delegação do Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão à sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em São Paulo.


O grupo, liderado pelo diretor do escritório de políticas de biomassa do Ministério, Shusuke Fukami, foi formado pelo chefe de seção do mesmo escritório, Atsushi Muramoto, e pelo pesquisador do grupo de estratégia energética para o baixo carbono do Instituto de Pesquisa Mitsubishi, Shigefumi Okumura.
“Viemos ao Brasil com o objetivo de buscar informações que possibilitem atingirmos esta meta. O País é um dos que mais tem expandido sua produção em todo o mundo, e por isso gostaríamos de tê-lo como referência,” afirma Shusuke Fukami.


O Japão sempre foi um parceiro comercial do Brasil no que tange o setor sucroenergético. Desde o início da divulgação das estatísticas de exportações pelo governo, em 2001, o País figura como importador do açúcar e etanol brasileiro. Dados da Secex indicam que o Japão foi o 4º principal destino das exportações brasileiras de etanol em 2010. No mesmo ano, além do etanol, o país asiático também comprou 116.893 toneladas de açúcar. Desde 2003, a legislação japonesa permite uma mistura facultativa de até 3% de etanol na gasolina e há discussões no país sobre o aumento da mistura para até 10%.


Para Luiz Amaral, gerente de Meio Ambiente da UNICA, o setor produtivo brasileiro poderá atender facilmente o volume de 500 milhões de litros de etanol até 2017. “Se considerarmos a safra 2010/2011 até 18 de janeiro no Centro-Sul do País, que totalizou 25.274,4 bilhões de litros de etanol produzido, o volume exportado para o Japão representaria apenas 2% da produção,” ressalta.


Esta foi mais uma entre diversas visitas ao Brasil de delegações japonesas em busca de informações sobre o etanol de cana. Em agosto de 2010, técnicos do Japão estiveram na Usina São Martinho, em Pradópolis, interior de São Paulo, para estabelecer os critérios de sustentabilidade que serão observados para a importação e comercialização do etanol naquele país, que não possui uma produção doméstica do biocombustível.
(Unica)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vale compra Biopalma por US$ 173,5 milhões
A Vale adquiriu o controle da produtora de óleo de palma Biopalma da Amazônia por US$ 173,5 milhões. O óleo de palma é usado como matéria-prima para produção de biodiesel e será destinado às operações da mineradora no Brasil. O biocombustível será usado principalmente para alimentar a frota de locomotivas, máquinas e equipamentos de grande porte, na proporção de 20% de biodiesel para 80% de diesel comum.

"Os investimentos realizados na produção de biodiesel fazem parte da prioridade estratégica da Vale em ser um agente da sustentabilidade global, construindo portanto matriz energética com participação crescente de combustíveis renováveis", disse a mineradora em nota.

A Vale disse ainda que negociou a dissolução de um consórcio feito com a Biopalma, em abril de 2009, para a produção de óleo de palma e a obtenção da participação de 70 por cento da empresa.

A Biopalma possui atualmente seis polos de produção em implantação na região do Vale do Acará e Baixo Tocantins, no Pará, que começam a produzir este ano. Segundo a Vale, a empresa deve alcançar produção anual de 500 mil toneladas em 2019, quando a lavoura atinge a maturidade.

"A nova Biopalma pretende expandir seu negócio nos próximos anos e se tornar a maior produtora de óleo de palma das Américas", diz a mineradora, em nota. Até 2013, a área plantada da produtora deve alcançar 60 mil hectares de dendê. Também 75 mil hectares vão ser destinados à recuperação e regeneração de mata nativa.

Os agricultores contemplados pelo projeto recebem auxílio técnico da Biopalma e crédito do Pronaf Dendê, programa de financiamento do Governo Federal, através do Banco da Amazônia, para aquisição de mudas, manutenção da plantação e necessidades de subsistência nos três primeiros anos do plantio até o início da colheita. 
Fonte: Valor Econômico - 02-02-2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

São Paulo é a cidade com mais altos salários para executivos no mundo
O diretor de uma grande empresa instalada na cidade recebe US$ 243 mil, enquanto que o mesmo valor cai para US$ 213 mil em Nova Iorque.
A revista britânica The Economist, mostrou uma matéria que se baseia em duas pesquisas salariais realizadas pela empresa brasileira de recrutamento Dasein Executive Search e pela AESC (Association of Executive Search Consultants) – associação que reúne consultorias especializadas em busca de executivos.

O levantamento da Daisen mostra que, em São Paulo, um diretor de uma grande empresa tem um salário de, em média, US$ 243 mil, enquanto que um CEO (principal executivo da empresa) recebe cerca de US$ 620 mil. O salário fica acima da média mundial das principais capitais do mundo e se justifica por dois principais fatores, de acordo com a Daisen: o excelente momento da economia local e o aumento dos investimentos no País.

"O Brasil é, realmente, a bola da vez", analisa o gerente de Negócios da Dasein, David Braga. "Há uns quatro ou cinco anos, os brasileiros tinham o sonho dourado de ir para os Estados Unidos e Europa para ganhar dinheiro, mas agora vivemos o momento contrário", completa Braga. Ele analisa ainda que muitos profissionais nascidos no País e que trabalhavam no exterior estão retornando, ao mesmo tempo em que diversos estrangeiros têm se interessado em atuar no mercado local.

No ranking de cidades que mais pagam os executivos em cargo de CEO e diretoria, depois de São Paulo, aparecem, respectivamente, Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Inglaterra), Cingapura (Cingapura) e Hong Kong (China), de acordo com a pesquisa da Dasein.

Veja comparativo das 5 cidades que melhor pagam executivos, segundo o estudo da Dasein:

Salário de CEOs (média anual em 2010)

São Paulo - US$ 620 mil
Nova Iorque - US$ 574 mil
Londres - US$ 550 mil
Cingapura - US$ 368 mil
Hong Kong - US$ 242 mil

Salários de Diretores (média anual em 2010)

São Paulo - US$ 243 mil
Nova Iorque - US$ 213 mil
Londres - US$ 179 mil
Cingapura - US$ 174 mil
Hong Kong - US$ 97 mil