Brasil poderá quase dobrar exportações de etanol para o Japão.
Shusuke Fukami |
O grupo, liderado pelo diretor do escritório de políticas de biomassa do Ministério, Shusuke Fukami, foi formado pelo chefe de seção do mesmo escritório, Atsushi Muramoto, e pelo pesquisador do grupo de estratégia energética para o baixo carbono do Instituto de Pesquisa Mitsubishi, Shigefumi Okumura.
“Viemos ao Brasil com o objetivo de buscar informações que possibilitem atingirmos esta meta. O País é um dos que mais tem expandido sua produção em todo o mundo, e por isso gostaríamos de tê-lo como referência,” afirma Shusuke Fukami.
O Japão sempre foi um parceiro comercial do Brasil no que tange o setor sucroenergético. Desde o início da divulgação das estatísticas de exportações pelo governo, em 2001, o País figura como importador do açúcar e etanol brasileiro. Dados da Secex indicam que o Japão foi o 4º principal destino das exportações brasileiras de etanol em 2010. No mesmo ano, além do etanol, o país asiático também comprou 116.893 toneladas de açúcar. Desde 2003, a legislação japonesa permite uma mistura facultativa de até 3% de etanol na gasolina e há discussões no país sobre o aumento da mistura para até 10%.
Para Luiz Amaral, gerente de Meio Ambiente da UNICA, o setor produtivo brasileiro poderá atender facilmente o volume de 500 milhões de litros de etanol até 2017. “Se considerarmos a safra 2010/2011 até 18 de janeiro no Centro-Sul do País, que totalizou 25.274,4 bilhões de litros de etanol produzido, o volume exportado para o Japão representaria apenas 2% da produção,” ressalta.
Esta foi mais uma entre diversas visitas ao Brasil de delegações japonesas em busca de informações sobre o etanol de cana. Em agosto de 2010, técnicos do Japão estiveram na Usina São Martinho, em Pradópolis, interior de São Paulo, para estabelecer os critérios de sustentabilidade que serão observados para a importação e comercialização do etanol naquele país, que não possui uma produção doméstica do biocombustível.
(Unica)
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